como fumega aquele
que escala o teu muro!
de mel e tijolos difusos.
como o mar e suas ondas:
tão seguro e fiel
ao próprio balançar.
e o teu sucinto riacho,
distintivo sólido e confuso
do tão sonhado outro lado
desse teu jardim tão escuro
que sonho explorar correndo;
e inerte admirar, calado...
entre relvas e espinhos
emaranhar-me, entregue à
orgia de cores. e com os
sentidos aguçados e despidos;
os dentes expostos, sedentos,
avançar faminto ao gramado.


